quinta-feira, 11 de abril de 2013

Revisão para o 3º ano

Guerras Medicas: disputa entre Gregos e Persas pelo domínio do Mar Egeu, seu resultado foi a vitória dos Gregos,por terem um exercito forte e organizado. Guerra do Peloponeso: Após as Guerras Médicas entre Gregos e Persas os Atenienses e Espartanos que estavam juntos por motivos de manter a liberdade, agora estarão de lados opostos. Esparta via o avanço dos atenienses como ameaça,não só o econômico,mas o político. Sai vitoriosa da batalha os Esparta e implantam a tirania em Atenas. Resultado da guerra foi o enfraquecimento e invasão do território pelos os Macedônicos que um dia foi aliada dos Espartanos. Guerra dos Cem Anos - motivos:disputa territorial entre franceses e ingleses, sendo que o rei da Inglaterra contestava o direito de herança do trono da França.Devemos lembrar que essa guerra acontece no fim da Idade Média,ou seja, contribuiu para consolidar o absolutismo monárquico na França. Cruzadas: Os turcos invadem a cidade de Jerusalém em 671 e até 1071 viviam em harmonia com os cristãos que visitavam a cidade,em 1071 proibiram a visitação dos católicos a Jerusalém levando ao movimento Cruzada que não tinha só motivos religiosos e sim econômicos.Resultados: o mercado interno na Europa cresceu,abertura do Mar Mediterrâneo,mudanças culturais e contribuir para o fim de feudalismo na Europa. 1º Guerra Mundial: O início da Grande Guerra O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia. Desenvolvimento. As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas. Fim do conflito Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial. A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos. Regimes Totalitários: Definição Totalitarismo é um sistema de governo em que todos os poderes ficam concentrados nas mãos do governante. Desta forma, no regime totalitário não há espaço para a prática da democracia, nem mesmo a garantia aos direitos individuais. No regime totalitário, o líder decreta leis e toma decisões políticas e econômicas de acordo com suas vontades. Embora possa haver sistema judiciário e legislativo em países de sistema totalitário, eles acabam ficam às margens do poder. Outras características dos regimes totalitários: - Uso excessivo de força militar como forma de reprimir qualquer tipo de oposição ao governo; - Falta de eleições ou, quando ocorrem, são manipuladas; - Censura e controle dos meios de comunicação (revistas, jornais, rádio); - Propaganda governamental como forma de exaltar a figura do líder. Exemplos Como exemplos de totalitarismo, podemos citar os regimes fascistas que vigoraram em alguns países da Europa (Itália, Alemanha, Espanha e Portugal) durante as décadas de 1930 a 1940.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Biógrafo de Lampião Afirma Que o Rei do Cangaço Não Foi Assassinado em Sergipe

Biógrafo de Lampião Afirma Que o Rei do Cangaço Não Foi Assassinado em Sergipe

Maria Bonita e Lampião, casal que habita o imaginário popular coletivo
O fotografo, técnico em contabilidade e escritor José Geraldo Aguiar promete revolucionar a história do cangaço brasileiro, no que diz respeito a Lampião, o Rei do Cangaço.
Com 50 anos (ele nasceu em 16 de outubro de 1949), José Geraldo Aguiarpassou 17 anos pesquisando a vida de Lampião – que ele diz ter conhecido no interior de Minas Gerais – e publicouLampião o Invencível – Duas Vidas, Duas Mortes, o outro lado da moeda(Thesarus, 2009).
O objetivo do livro, diz ele, é “provar” que  Virgulino Ferreira da Silva não foi morto pela Polícia na localidade de Angicos, município de Poço Redondo (SE), na madrugada de 28 de julho de 1938, ao lado de 11 companheiros, incluindo a lendária Maria Bonita.
O livro de JGA certamente promoverá uma reviravolta na biografia de Lampião, que nasceu em 7 de julho de 1897, no sítio Ingazeira e foi criado em Vila Bela, atual Serra Talhada (PE), sendo transformado um dos mais conhecidos cangaceiros brasileiros, cantado em prosa e verso, com inúmeras biografias e cinebiografias.
Na redação da Nós – Fora dos Eixos, José Geraldo Aguiar falou sobre o seu livro, no qual agradece a Deus pela “dádiva de anunciar a sobrevida de Lampião.” Antes de lê-lo, eu não acreditava em sua versão. Em História não existe talvez nem “achismo”, inexistentes no relato do novo biógrafo do Rei do Cangaço. Daí, dou crédito à  sua versão.
Nós – Fora dos Eixos: Há tempos alguns jornais noticiaram que você estava fazendo escrevendo uma outra história de Lampião, que entrou para o imaginário popular brasileiro como “O Rei do Cangaço”. O que isto significa?

José Geraldo Aguiar: Trata-se da verdadeira história de Lampião. O meu livro é totalmente diferente das histórias que já escreveram sobre Lampião.
NFE: O que ele tem de novo para acrescentar às dezenas de títulos que já foram publicados sobre o tema, no Brasil e no exterior, inclusive na Literatura de Cordel?
JGA: Em relação à morte, estou contradizendo tudo que se escreveu: Lampião morreu no Estado de Minas, no noroeste de MG, no dia 3 de agosto de 1993, aos 96 anos de idade, de acordo com a certidão de nascimento dele, que consta no livro. O que se diz em contrário foi uma farsa.
NFE: Você está contradizendo tudo o que se escreveu sobre Lampião. Tem como provar isso?


Conforme José Geraldo Aguiar, Lampião teria escapado do cerco policial em Sergipe e morrido de morte natural no interior de Minas Gerais. Foto de uma das cinebiografias.
JGA: Tenho. Eu convivo com Lampião, um homem muito caridoso, durante cinco meses. Mesmo na época do cangaço, ele era caridoso. Ele relatou pra mim os fatos. Eu me senti na obrigação de não me acovardar. Senti-me na obrigação de transmitir para o mundo essa mega-descoberta.
NFE: Saiba que este repórter é incrédulo sobre o que você está afirmando, que Lampião não foi morto em Angico (SE), ao lado da companheira, Maria Bonita, e que não teve a cabeça cortada e exposta ao público, ao lado de Maria Bonita…
JGA: Pois saiba que essa versão não corresponde à verdade dos fatos com relação à morte de Lampião.
NFE; Como, quando e onde, então, Lampião morreu?
JGA: Eu já disse, Lampião morreu de morte natural no dia 3 de agosto de 1993. E Maria Bonita no dia 3 de agosto de 1978. Eu provo isso no meu livro.

Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, é considerado um gênio no que fez. Além do título de Rei do Cangaço, era poeta, compositor - criou o Xaxado, uma variante do Baião - e costureiro. (Nota da Redação).

NFE: Se você fala a verdade, a história muda, com relação a Lampião. Você diz que conheceu Lampião, vivendo com outro nome…
JGA; No dia 28 de julho de 1938, no município de Poço Redondo, no estado de Sergipe, no Nordeste brasileiro – eu conto isso no meu livro – houve a impostura do tenente João Bezerra, com sua volante. O tenente Bezerra anunciou o fim do cangaço independente, dizendo ter dado cabo ao rei e rainha do cangaço, mais nove aliados. Foi uma mentira que entrou para a história do cangaço. Eu, José Geraldo Aguiar, após 54 anos, descobri Lampião vivo, no dia 15 de fevereiro de 1992, na cidade de São Francisco, no Norte de Minas Gerais, na República Federativa do Brasil.
NFE: E você o conheceu…

Lampião e Maria Bonita, um casal cantado em prosa, verso e nas telas do cinema.

JGA: Eu conheci Lampião e fiz uma história investigativa, viajei em grande parte do Brasil pesquisando para montar o livro. Principalmente em Minas Gerais, foi principalmente por onde ele entrou, em Itacarambi – município que foi destaque no noticiário, sofreu um terremoto em 2008 – que à época era um povoado e hoje está emancipado, com o nome de São João das Missões.
NFE: Que Lampião, mais uma vez, tenha escapado do cerco da Polícia é factível. Mas que você o tenha conhecido, é preciso provas.Você o encontrou mesmo no interior de Minas Gerais?
JGA: Sim. Além de Itacarambi, Lampião esteve também em outras localidades mineiras. Na cidade do lado oposto do rio, Matias Cardoso Januária, depois esteve em três povoados: Tejuco, Brejo do Amparo e São Joaquim, todos povoados pertencentes ao município de Januária.
Voltando ele atravessou o rio São Francisco – tudo nas margens do São Francisco, as citadas – para o lado direito, estando no povoado de Pedra de Maria da Cruz, isso em 1945.Depois de Pedra…ele foi até Jaíba e depois Burarama, hoje Capitão Enéas. Fui conversando com pessoas. Ouvindo depoimentos de pessoas idosas e idôneas, fui escolhendo o que achei mais correto, que poderia mostrar mais credibilidade.
O canganço antecedeu Lampião. Ele aderiu ao "banditismo social" para vingar a morte do pai. E virou uma lenda viva no Nordeste brasileiro.

NFE: Você diz, no seu livro, que entrevistou 46 testemunhas que também viram Lampião vivo…
JGA: Dizem as Sagradas Escrituras – Marcos, 1V, 22-23 – que “nada há de oculto que não deva ser descoberto.” Lampião fez um trajeto para despistar a Polícia. Aí foi quando ele voltou, indo para o município de São Francisco – ele foi, não tinha ido ainda – posteriormente foi à cidade de Arinos, passou por Urucuia, depois cidade de Arinos, Unaí e finalmente Buritis, onde faleceu.
NFE: Como foi o seu contato com ele?
JGA: O contato com ele foi interessante, eu conversando com um amigo em 1991, me falou de uma determinada pessoa, no município de São Francisco, que havia conhecido em 1963, que ele tinha quase certeza que aquele homem era Lampião. A partir daquela noite eu já passei em pensar em pesquisar e descobrir o verdadeiro homem. Em fevereiro de 92 me deparei com ele e realmente pude chegar à conclusão que ele era realmente o verdadeiro Lampião.
NFE: Ele confessou a verdadeira identidade?
JGA: Ele declarou pra mim e pras pessoas. A comunidade não se tocou quem era realmente Lampião, Eu o fotografei, fiz o mesmo com Maria Bonita. Eu era o único fotografo da cidade. Época do preto e branco. As fotos estão no livro. São inéditas. Estão no livro.
NFE: Você tinha consciência de que o fato de encontrar Lampião e Maria Bonita vivos mudaria os rumos da história?
JGA: Quando eu descobri a história, registrei os meus direitos autorais, no Rio de Janeiro, no Ministério da Cultura, que funciona no Rio Janeiro.
NFE: O que Lampião lhe disse para provar que ele era ele mesmo?
JGA: No episódio de Angico tinha quatro grupos de Lampião que não estavam lá. Ele dividiu o bando em subgrupos, onde, num deles, estava um casal de ex-cangaceiros que eu entrevistei: Moreno e Durvinha (ela faleceu em 26/6/2008).
NFE: Mais uma vez ele enganou a Polícia…
JGA: Lampião foi um homem muito inteligente.
NFE: Agora que você documentou tudo em livro, reafirmando o que havia declarado à imprensa, o que espera?
Os cangaceiros de Lampião despertavam amor e ódio por onde passavam.

JGA: Com essas revelações eu espero mudar a história da realidade do cangaço brasileiro. Eu não criei, me deparei com essa situação e achei por bem escrever e mostrar para o mundo.
NFE: O seu livro é polêmico.
JGA: Eu tenho consciência disso. É polêmico. Essa incógnita começou por lá e eu vim desvendar o mistério. Por quê? Quando se deu aquele problema a dita morte em Angico, as dúvidas começaram ali naquele dia, dos presentes 35 homens e cinco mulheres, apenas 11 foram mortos, nunca se explicou se foram a tiros ou envenenamento. Essa dúvida tem na história. Agora, porque o João Bezerra (tenente, consta que foi o matador de Lampião), mas na própria história é sabido que (citou) dizia que o tem. João bezerra, entre os colegas,. Era visto como Lampião. Era visto com Lampião, quando dizia também que já tinha morto. Na decapitação desses cadáveres só quatro dias depois essas cabeças, em estado de decomposição, chegaram à presença do público, dentro de uma lata com sal grosso e vinagre, transporta pela Polícia Militar. Aquela cabeça que eles diziam ser de Lampião foi entregue em primeiro lugar a um dentista chamado Arnaldo Siqueira e ele passou para outro dentista, José Lages Filho, que fez uma autopsia dessa cabeça, mas ele também não afirma que aquela cabeça era de Lampião. Seria ele um grande mentiroso se tivesse afirmado.
NFE: Como você se sente, esclarecendo esse fato, que altera os rumos da história do banditismo social no Brasil?
JGA: Sinto-me muito bem.  Com o meu livro, o passado se torna presente ao povo do futuro.  Demonstro a bravura e grandeza de um intrépido brasileiro do passado. Só através da história a sociedade poderá ter a exatidão de sua própria história.
NFE: Em História, mais cedo ou mais tarde a verdade aparece.
JGA: Lampião não serviu ao Exércíto, ninguém tinha dados sobre ele, como é que alguém poderia afirmar? Eu creio que o meu livro vai causar grande repercussão a nível nacional e pode até ultrapassar as fronteiras brasileiras. Existem escritores que escreveram sobre Lampião em Portugal, França, Espanha, Estados Unidos da América, Inglaterra…
NFE: Com quantos anos você conhece Lampião e quantos anos você tem hoje?
JGA: Quando descobri estava com 47 anos e hoje estou com 59 (em 16 de outubro de 2009). Esse tempo todo, 17 anos e seis meses, trabalhei na pesquisa. Vou lançar meu livro no Ceará, Brasília, Minas Gerais e onde mais houver oportunidade.
NFE: Você tem alguns objetos que pertenceram a Lampião?
JGA: Tenho. Tive acesso também à identidade, certidão de nascimento, ele usou 13 anos em MG para permanecer na clandestinidade. Tive acesso a vários objetos de Lampião. Ele estava com 41 anos de idade. Fugiu do cerco da Polícia de Sergipe com apoio de Padre Cícero e outras pessoas. Eu tive essa dádiva de encontrá-lo.
NFE: E Maria Bonita?

JGA: Lampião teve várias mulheres. Quando eu o conheci ele estava vivendo com outra. Eu não sou o único que fala que ele morreu de morte natural, em Minas Gerais. Vários escritores já disseram que ele não morreu em Angico, eu não sou o primeiro, só que eu tive  dádiva de encontrá-lo. Fui o último amigo e confidente, estava com a história toda, só que ele me pediu para não divulgar nada enquanto ele estivesse vivo.
Menezes y Morais, jornalista,
professor, escritor, historiador
e editor da Nós – Fora dos Eixos.
José Geraldo Aguiar é fotografo e escritor.
Livro: Lampião o Invencível – Duas Vidas, Duas Mortes
– o outro lado da moeda.
Thesaurus Editora. www.thesaurus.com.br

Capa (de Michelle Cunha) do livro de José Geraldo Aguiar: no alto, Lampião durante o cangaço. E na velhice, pacato cidadão vivendo no interior de Minas Gerais. Acervo do Autor.

fonte: 












data da consulta: 03/04/2013

Características de um empreendedor

Colaborando com outra disciplina,Projeto Empreendedorismo, postei um slide que estou trabalhando com minhas turmas de 3º e 1º ano.