quinta-feira, 28 de março de 2013

As Civilizações perdidas da Amazônia e evangelização dos Indígenas.

Após dez anos de pesquisas arqueológicas no Alto Xingu, cientistas do Brasil e dos EUA constataram que, antes de Colombo, os índios da região moravam em conglomerados comparáveis a algumas cidades da Grécia ou da Idade Média. Há 2.000 anos, essas cidades de até 50 hectares eram dotadas de muros, praças e centros cerimoniais, e estavam ligadas por uma densa rede de estradas Seus habitantes desmatavam, construíam canais, tinham roças, pomares, tanques para criar tartarugas, pescavam em larga escala e faziam uso contínuo e sistemático da terra. As conclusões desses trabalhos foram publicadas numa série de artigos reputada “Science”, revista da Associação Americana para o Progresso da Ciência (American Association for the Advancement of Science ‒ AAAS). Na região amazônica de Beni, Bolívia, arqueólogos haviam observado de avião o traçado muito bem definido de canalizações e divisórias de roças, bem como a existência de intrigantes “terras negras”, que só podiam provir da adubação. Os trabalhos tiveram dificuldades para avançar devido à hostilidade dos ambientalistas. Para o escritor científico Charles C. Mann, autor de "1491", obra que ganhou o prêmio da U.S. National Academy of Sciences para o melhor livro do ano (2005), os ambientalistas temiam que o trabalho científico trouxesse um desmentido ao “prístino mito” Segundo esse mito ideológico e teológico, antes da descoberta e evangelização de América, os índios viviam num relacionamento edênico com a selva amazônica. Pertencendo eles, porém, ao gênero humano, é natural que fizessem o que os homens fazem e sempre fizeram: construir casas, cidades e estradas, plantar, criar animais para se alimentar, tecer para se vestir e acumular para garantir o sustento de seus filhos Muitas das observações dos cientistas já haviam sido parcialmente publicadas, e as fotos podem se obter na Internet. O antropólogo Carlos Fausto e a lingüista Bruna Franchetto, ambos do Museu Nacional, estiveram entre os pesquisadores no Alto Xingu; como também o arqueólogo americano Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida, autor principal do estudo. Para Heckenberger, o planejamento urbano amazônico pré-Colombo era mais complicado que o da Europa medieval, e incluía, segundo Fausto, “uma distribuição geométrica precisa”. Ficou assim comprovado que a Amazônia pré-colombiana viu florescer remarcáveis concentrações urbanas. Na plenitude de sua expansão, a civilização do Xingu incluía 50 mil habitantes, dotados de autoridades políticas e religiosas que governavam as cidades menores a partir das principais. Algumas de suas estradas – que podiam ter entre 20 e 50 metros de largura – foram identificadas como tendo cinco quilômetros de extensão. Para atravessar alagamentos foram construídas pontes, elevações de terreno e canais para canoas. Também foram erigidas barragens que formavam lagos artificiais, sinais que mostram o grau de civilização daquele conjunto humano. Os pesquisadores detectaram perto de 15 grupos principais de aldeias, espalhados numa superfície de dois milhões de hectares. tradições orais dos índios kuikuro – habitantes da região que, segundo Fausto, “têm um nome para cada uma das aldeias” – orientaram as pesquisas e foram confirmadas pelos achados. Existiram, portanto, civilizações política, religiosa, econômica e culturalmente definidas. O arqueólogo Heckenberger sublinha que aquilo que até agora se supunha ser “uma floresta tropical virgem”, de fato é uma região altamente influenciada pela ação humana. Segundo o arqueólogo, o planejamento urbano amazônico pré-histórico era mais complicado que o da Europa medieval. “Lá você tinha a “town” [vila] e a “hinterland” [zona rural] sem integração. Aqui estava tudo junto”, diz. “A organização espacial xinguana também denota uma hierarquia política entre vilas que remete às cidades-estado gregas. Cada “aglomerado galáctico” era um centro independente de poder, que provavelmente mantinha relações com outros aglomerados. “Você não encontra uma capital da região”, diz Carlos Fausto. “O maior nível de organização é a vila cerimonial”. Embora o escopo dos trabalhos no Alto Xingu e no Beni fosse apenas científico, eles acabaram por mostrar que o mito de uma floresta intocada é um sonho ideológico anti-histórico. Uma propaganda da qual o ambientalismo e o comuno-tribalismo são useiros e vezeiros quer fazer crer que o próprio da cultura dos índios da Amazônia é de viverem como selvagens, vagando nus pelo mato e incapazes por natureza de constituir uma civilização. Segundo tal propaganda, essa forma de vida selvagem seria uma fase da evolução do macaco ao homem. E, mais ainda, os civilizados teríamos sido “desviados” da evolução “boa” pela civilização. Agora se pode, a partir de dados científicos, sustentar com tranqüilidade que a lamentável situação em que vivem certos índios não é decorrente de uma fatalidade cultural imposta pela “evolução”, mas sim uma decadência de povos que tiveram uma cultura mais alta. Obviamente, esta constatação é um convite para ajudar esses índios a se recuperarem, inclusive do ponto de vista civilizatório. As descobertas patenteiam um princípio que sempre orientou a obra missionária da Igreja: embora pagãos e decaídos, os índios são seres humanos beneficiados pelos frutos infinitos da Redenção conquistados por Nosso Senhor Jesus Cristo no alto da Cruz. Assim, também a eles se aplica o mandamento evangélico: “Ide e evangelizai todos os povos”. É portanto injusto e anticristão atribuir-lhes uma condição de entes integrados na floresta, privados de entrar em contato com a civilização, de progredir e receber a pregação da Palavra de Deus; em suma, de se tornarem parte da grei abençoada da Santa Igreja Católica Eles têm alma e estão chamados a serem filhos de Deus, a conhecerem a Igreja, a receber a graça divina e conquistar a vida eterna! Se outra prova fosse necessária, os referidos achados arqueológicos apontam-nos como provenientes de um elevado estágio civilizatório que defeitos e/ou vícios morais rebaixaram até o lamentável estado em que se encontram. Porém, nada disso pode ser empecilho para levar até eles as palavras de salvação da Igreja, a graça do batismo e os sacramentos, sinais sensíveis da graça divina. E, junto com a vida sobrenatural, os tesouros culturais da Civilização Cristã. As descobertas no Alto Xigu constituem assim mais um estímulo caritativo à obra de evangelização dos indígenas. Evangelização que é ponto de partida natural para uma cultura genuinamente cristã e brasileira. Os silvícolas serão destarte beneficiados com a plenitude de bens hauridos pelos filhos de Deus na Santa Igreja Católica em decorrência da prática de seus santos e salutares ensinamentos. Os povos indígenas amazônicos possuem capacidades artísticas excecionais. O trabalho dos missionários dos bons tempos, como nesta Missão de Santo Inácio - Concepción, Bolívia - mostra que uma civilização amazônica inteiramente original poderia surgir bafejada pelo espírito vivificador e civilizador da Igreja Católica. Um falso missionarismo de fundo comunista quer, entretanto, impedir que esses povos saiam da antiga decadência e, até, quer empurrá-los de volta ao paganismo e à selvageria. fonte: http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com.br/2011/06/as-civilizacoes-perdidas-da-amazonia-e.html#more data de consulta: 28/03/2013.

blog mostra que a ciência confirma a Igreja.

http://cienciaconfirmaigreja.blogspot.com.br/2012/05/santa-casa-de-loreto-descobertas.html

Valorize

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua: - Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o Senhor tão bem conhece. Poderá redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu: "Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os Pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes Águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra Tranqüila das tardes, na varanda". Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio. - Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha ! Às vezes não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que tens, as pessoas, os momentos

Nunca pare de sonhar - mensagens de otimismo.

Havia no alto de uma montanha três árvores. Elas sonhavam com o que iriam ser depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas disse: eu quero ser o baú mais precioso do mundo e viver cheia de tesouros. A segunda, olhando um riacho suspirou: eu quero ser um navio bem grande para transportar reis e rainhas. A terceira olhou para o vale e disse: quero crescer e ficar aqui no alto da montanha; quero crescer tanto que as pessoas ao olharem para mim, levantem os olhos e pensem em Deus. Muitos anos se passaram, as árvores cresceram. Surgiram três lenhadores que, sem saber do sonho das árvores, cortaram as três. A primeira árvore acabou se transformando num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um barco de pesca transportando pessoas e peixes todos os dias. A terceira foi cortada em vigas e deixada num depósito. Desiludidas as três árvores lamentaram os seus destinos. Mas, numa certa noite, com o céu cheio de estrelas, uma jovem mulher colocou o seu bebê recém-nascido naquele cocho. De repente, a árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo. A segunda, certo dia, transportou um homem que acabou por dormir no barco. E, quando uma tempestade quase afundou o barco, o homem levantou-se e disse PAZ!! E, imediatamente, as águas se acalmaram. E a árvore transformada em barco entendeu que transportava o rei dos céus e da terra. Tempos mais tarde, numa Sexta-feira, a árvore espantou-se quando as vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. A árvore sentiu-se horrível vendo o sofrimento daquele homem. Mas logo entendeu que aquele homem salvou a humanidade e as pessoas logo se lembrariam de Deus ao olharem para a cruz. O exemplo das árvores é um sinal de que é preciso sonhar e ter fé. SEMPRE !!! Não importa o tamanho dos sonhos que você tenha, sonhe muito e sempre. Mesmo que seus sonhos não se realizem exatamente como você desejou, saiba que eles se concretizarão da maneira que Deus entendeu ser a melhor para você. "Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade. Sente apenas um impulso que a conduz para esta ou aquela direção. Mas o céu sabe os motivos e os desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes."

Qual o real sentido da Semana Santa?


A Semana Santa sucede o Tempo da Quaresma, tempo composto de 40 dias de preparação espiritual para a Páscoa, tempo este, marcado pela penitência, o jejum, a abstinência e a caridade.



                                                 foto ilustrada

Por  Eliésio Campelo Lima Júnior


A Semana Santa é uma semana muito especial e sagrada para nós católicos, não é uma semana qualquer, é a semana em que recordamos os principais acontecimentos da Vida, Paixão, Morte e Ressureição do Filho de Deus – Jesus Cristo.

A Semana Santa sucede o Tempo da Quaresma, tempo composto de 40 dias de preparação espiritual para a Páscoa, tempo este, marcado pela penitência, o jejum, a abstinência e a caridade.

As celebrações da Semana Santa concentram-se no Tríduo Pascal, são os três últimos dias da Semana Santa, da Quinta-feira Santa até o Sábado Santo, ou melhor, Sábado de Aleluia. Nesses três dias é feito memória dos três momentos mais fortes da Vida, Morte e Ressureição de Jesus, que se dá na Última Ceia de Jesus com seus discípulos e também o Lava pés, a Paixão e Morte de Jesus, e o seu Sepultamento e Ressurreição.

Há décadas, os católicos tem uma tradição que marca o tempo da Quaresma e a Semana Santa, a de não comer carne nos dias de sexta-feira, ou seja, substituírem a carne pelo peixe, aliado ao jejum, como forma de penitência. Tal tradição é justificada pelo respeito ao sofrimento que Jesus passou na sua quaresma e nos momentos finais de sua vida.

Recordo muitíssimo bem, nos tempos de minha infância, que, na Semana Santa nossa Família, bem como as demais Famílias Católicas, mantinham várias tradições e valores, como por exemplo, na Sexta-Feira Santa assistíamos bem menos TV, quem podia fazer jejum o fazia, ninguém comia carne, participávamos das Missas, da Sexta-Feira Santa até o Sábado Santo mantínhamos silêncio em casa, nada de algazarras, folias, nem tampouco festas.

Os tempos mudaram, a Semana Santa agora é tida pela grande maioria da população, inclusive pelos que se dizem “católicos”, como um momento de lazer, de festas, de badalação, estamos vivendo uma verdadeira inversão de valores, posso arriscar em dizer que, sob o ponto de vista religioso, das tradições, estamos perdendo aos poucos a nossa identidade. 

A Páscoa é também ainda marcada nos dias de hoje, pela disputa comercial dos supermercados em superfaturar com a venda de ovos de páscoa. 
O real sentido da Semana Santa é a contrição, a penitência, a busca pela Paz e o Amor. A Semana Santa é um momento privilegiado que a Igreja nos dá na sua liturgia, para buscarmos ser um cristão melhor, um cidadão melhor, de buscar formas de viver melhor, sendo solidário, humano e fraterno.

Na Páscoa, celebramos a Ressurreição de Jesus Cristo, o homem que morreu para nos salvar, e que ao longo da sua vida viveu na defesa dos pobres e oprimidos. A Páscoa deve ser o momento de ressuscitarmos com Cristo, de sermos um Homem e Mulher Novos, capazes de ser instrumentos de transformação social, levando Luz e dando um novo sabor à sociedade.
 
Feliz Páscoa à todos(as)!!!



Eliésio Campelo Lima Júnior
Bacharel em Ciências Contábeis e Bacharelando em Direito
Missionário da Paróquia São Francisco de Assis / TIMON-MA.
eliesiocampelo@hotmail.com / eliesiojunior87@hotmail.com


fonte: http://www.portalhoje.com/noticias/qual-o-real-sentido-da-semana-santa-1431.html
data da consulta: 28/03/2013.

Origem da Semana Santa



                                                        Crucificação de Jesus Cristo



A Semana Santa é a ocasião em que é celebrada a paixão de Cristo, sua morte e ressurreição.
Jesus Cristo não aceitava o tipo de vida que seu povo levava, o governo cobrando altos impostos, riquezas extremas para uns e miséria para outros.
Ao chegar a Jerusalém, foi aclamado pela população como sendo o Messias, o Rei, mas os romanos não acreditavam que ele era filho de Deus, duvidavam dos seus sábios ensinamentos, de sua missão para salvar a humanidade, então passaram a persegui-lo.
Jesus tinha conhecimento de tudo que iria passar, da peregrinação que o levaria à morte. Convidou, então, doze homens a quem chamou de discípulos, para levar seus ensinamentos às pessoas.
Porém, Judas Escariotes, um desses apóstolos, também duvidou que Ele era um enviado de Deus, entregando-lhe para os romanos, que o capturaram.
Em seguida, fizeram Jesus passar pela via sacra, amarrado à sua cruz, carregando-a por um longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas dos soldados, sendo caçoado covardemente até sofrer a crucificação e a morte.
Em 325 d.C, o Concílio de Niceia, presidido pelo Imperador Constantino e organizado pelo Papa Silvestre I, fabricou e consolidou a doutrina da Igreja Católica, como a escolha dos livros sagrados e as datas religiosas. Ficou decidido também que a Semana Santa seria comemorada por uma semana (do domingo de ramos ao domingo de Páscoa). Há relatos de festas em homenagem aos últimos dias de Cristo, pouco tempo depois de sua morte. Porém comemoravam dois dias apenas (sábado de aleluia e domingo da ressurreição). Nesse Concílio também foi adotado o Catolicismo como religião oficial do Império Romano.

Cada dia da comemoração faz referência a um acontecimento: o domingo de ramos refere-se à entrada do Rei, o Messias, na cidade de Jerusalém, para comemorar a páscoa judaica. Na segunda-feira seguinte foi o dia em que Maria ungiu Cristo; na terça-feira foi o dia em que a figueira foi amaldiçoada; a quarta-feira é conhecida como o dia das trevas; a quinta-feira foi a última ceia com seus apóstolos, mais conhecida como Sêder de Pessach. A sexta-feira foi o dia do seu sofrimento, sua crucificação. Sábado é conhecido como o dia da oração e do jejum, onde os cristãos choram pela morte de Jesus. E, finalmente, o domingo de páscoa, o dia em que ressuscitou e encheu a humanidade de esperança de vida eterna.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

fonte: http://www.brasilescola.com/historia/origem-da-semana-santa.htm 
data da consulta: 28/03/2013

terça-feira, 26 de março de 2013

Em São José do Belmonte tem: Pessoas Extraordinárias"

Sueli Andrade Lucas Novaes, queremos parabenizar pelo trabalho realizado à frente da Escola de Referência Dr. Walmy Campos Bezerra durante esses 10 anos, hoje partindo para uma nova jornada educacional no Recife.Desejamos felicidades e sucesso.



 



Canção da América
  Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves,
Dentro do coração, assim falava a canção que na América ouvi,
mas quem cantava chorou ao ver o seu amigo partir,
 mas quem ficou, no pensamento voou,
com seu canto que o outro lembrou
E quem voou no pensamento ficou, com a lembrança que o outro cantou.
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo e a distância, digam não, mesmo esquecendo a canção.
O que importa é ouvir a voz que vem do coração.
Pois, seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar
Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar

 Equipe EREMWAL e irmãos Callou

sexta-feira, 22 de março de 2013

Momento de reflexão! Seca no nordeste.















Vozes da Seca Luiz Gonzaga

Seu doutô os nordestino têm muita gratidão
Pelo auxílio dos sulista nessa seca do sertão
Mas doutô uma esmola a um homem qui é são
Ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão
 É por isso que pidimo proteção a vosmicê
Home pur nóis escuído para as rédias do pudê
Pois doutô dos vinte estado temos oito sem chovê
Veja bem, quase a metade do Brasil tá sem cumê
Dê serviço a nosso povo, encha os rio de barrage
Dê cumida a preço bom, não esqueça a açudage
Livre assim nóis da ismola, que no fim dessa estiage
Lhe pagamo inté os juru sem gastar nossa corage
Se o doutô fizer assim salva o povo do sertão
Quando um dia a chuva vim, que riqueza pra nação!
Nunca mais nóis pensa em seca, vai dá tudo nesse chão
Como vê nosso distino mercê tem nas vossa mãos

Atividade com gabarito (Primeira Guerra Mundial)


Exercícios de História sobre Primeira Guerra Mundial com Gabarito

1) (Mack-2003) Foi só um Natal! Tudo calmo, a não ser uns tiros de emboscada do lado direito, mas nada no fronte. Nas trincheiras, aconteceram as cenas mais extraordinárias. Em frente a nossa barricada, nossos homens saíram e se misturaram com os alemães, conversando, trocando cigarros etc. Alguns dos nossos foram até as trincheiras inimigas e lá ficaram algum tempo, entretidos!”
Carta de um oficial, citada no The Times in Jornal do século.


Levando em conta a alta dos preços, o custo total do conflito representa 30% da riqueza nacional francesa, 22% da alemã, 32% da inglesa, 26% da italiana e 9% da norte-americana”.
História Geral das Civilizações — Maurice Crouzet
Aos fragmentos de texto acima podemos associar:
a) a Guerra do Golfo.
b) a Primeira Guerra Mundial.
c) a Guerra do Vietnã.
d) a Guerra da Bósnia.
e) a Guerra do Afeganistão.

2) (Vunesp-1998) "A guerra atual é, por parte de ambos os grupos de potências beligerantes, uma guerra (...) conduzida pelos capitalistas pela partilha das vantagens que provêm do domínio sobre o mundo, pelos mercadores do capital financeiro (bancário), pela submissão dos povos fracos etc." ("Resolução sobre a Guerra", publicada no jornal Pravda em abril de 1917.)
O texto oferece uma interpretação característica dos bolcheviques sobre a:
a) Guerra Russo-Japonesa.
b) Guerra da Coréia.
c) Guerra da Criméia.
d) Primeira Guerra Mundial.
e) Primeira Guerra Balcânica.

3) (UFPE-1996) Após a Primeira Guerra Mundial, a febre de negócios baseada na especulação provocou a Crise de 1929. Identifique, nas alternativas a seguir, os principais fatos que a produziram.
a) Aparecimento de ideologias como o Fascismo e o Nazismo.
b) Superprodução de mercadorias e saturação dos mercados consumidores.
c) Retraimento do crédito e proibição das exportações.
c) Equilíbrio entre a agricultura e o comércio.
e) Má colheita e demanda ilimitada da indústria.

4) (UFSCar-2001) As relações entre as potências européias, no século XIX, seguiram basicamente os princípios estabelecidos pelo Congresso de Viena. Durante a Primeira Guerra Mundial, o presidente norte-americano Woodrow Wilson apresentou os princípios de uma nova diplomacia, voltada para
A) o reconhecimento do equilíbrio de força entre as nações.
B) a legitimação internacional da supremacia dos Estados Unidos na América Latina.
C) a restauração dos governos europeus derrubados pelas revoluções socialistas.
D) o reconhecimento dos direitos legítimos das nacionalidades.
E) a defesa dos países americanos contra possíveis intervenções imperialistas.
5) (UERJ-2003)
De acordo com as informações contidas na tabela, indique o fato histórico que motivou a alteração radical na posição econômica dos Estados Unidos e explique a conseqüência econômica resultante dessa alteração.

6) (Vunesp-2003) A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) resultou de uma alteração da ordem institucional vigente em longo período do século XIX. Entre os motivos desta alteração, destacam-se
a) a divisão do mundo em dois blocos ideologicamente antagônicos e a constituição de países industrializados na América.
b) a desestabilização da sociedade européia com a emergência do socialismo e a constituição de governos fascistas nos países europeus.
c) o domínio econômico dos mercados do continente europeu pela Inglaterra e o cerco da Rússia pelo capitalismo.
d) a oposição da França à divisão de seu território após as guerras napoleônicas e a aproximação
aproximação entre a Inglaterra e a Alemanha.
e) a unificação da Alemanha e os conflitos entre as potências suscitados pela anexação de áreas coloniais na Ásia e na África.


7) (Fuvest-2004) A Primeira Guerra Mundial, (1914-1918), foi o primeiro conjunto de acontecimentos que abalou seriamente o domínio colonial e a existência de impérios europeus no século XX.
Tendo por base o texto, explique:
a) A associação entre o colonialismo europeu e a Primeira Guerra.
b) A relação entre a Primeira Guerra e a destruição do Império Russo.

8) (Mack-2005) Foi durante a Primeira Guerra Mundial que floresceu e se divulgou com maior intensidade a música negra nos EUA: o jazz e o blues. (…) Houve uma verdadeira busca de ritmos e sons diferentes, emocionantes, como os africanos e latino-americanos.
Eric J. Hobsbawm
A busca de novos estilos e tendências artísticas, nos EUA e na Europa, após o fim da Primeira Guerra, refletia
a) a euforia pela conquista da vitória pelos participantes da Tríplice Aliança, após a entrada dos EUA no conflito, em 1917. Isso contagiou o mundo ocidental de otimismo.
b) a busca de um novo sentido para a vida, uma forma inovadora de compreender o mundo do pós-guerra, de uma Europa destruída materialmente, dependente economicamente dos EUA e arrasada pelo elevado índice de mortos.
c) o apoio financeiro e material norte-americano, fundamental para a vitória da Entente e seus aliados, que, sob a forma de agradecimento, passaram a não mais rejeitar, a arte produzida nos EUA.
d) graças ao seu poder criador e à eterna busca do homem pela novidade, ele foi capaz de superar os prejuízos resultantes da guerra e, por meio de um novo ritmo, recuperar o antigo prestígio econômico europeu.
e) uma atitude condescendente por parte da Europa, berço cultural da humanidade, em reconhecimento ao grande número de baixas sofridas pelo exército norte-americano durante a guerra.

9) (Covest-1997) Após a 1ª Guerra Mundial o socialismo surgia como uma alternativa político-ideológica ao capitalismo. Com relação ao surgimento do socialismo assinale a alternativa incorreta:
a) No início do século XX, a Rússia rural, atrelada ainda a algumas instituições feudais, conviveu com cidades em pleno desenvolvimento industrial como Petrogrado e Moscou.
b) Os camponeses participaram ativamente da Revolução Socialista mesmo a despeito da doutrina marxista ter se dirigido mais para a organização da classe operária.
c) A primeira experiência com o socialismo como alternativa ao sistema capitalista foi realizada durante a república de Weimar, na Alemanha.
d) O socialismo utópico, que pregava a igualdade social e reformas econômicas, surgiu após a revolução de 1830 na França, mas não teve peso suficiente para se transformar como alternativa ao capitalistmo.
e) O mais célebre teórico do socialismo foi o judeu alemão Karl Marx.

10) (Fatec-1997) O término da Primeira Guerra Mundial, em 1918, põe fim às hostilidades militares entre os países em conflito, mas lança as questões que levam à explosão da Segunda Guerra. Na verdade, aquela acelerou as contradições que, não resolvidas pelo Tratado de Versalhes, culminaram na Segunda Guerra Mundial.
Sobre esse assunto, afirma-se:
I - Nas origens do primeiro conflito mundial predominaram os problemas europeus, e no segundo foram as questões relacionadas ao Oriente Médio.
II - Tanto a Primeira quanto a Segunda Guerra podem ser definidas como "guerras de redivisão de mercados e colônias, questões internas do sistema imperialista".
III - As várias contradições sociais, econômicas e ideológicas entre as principais potências capitalistas levaram, tanto no período anterior a 1914, quanto no que precede a Segunda Guerra, à corrida armamentista e às guerras localizadas.
Dessas afirmações:
a) apenas I e II estão corretas.
b) apenas I e III estão corretas.
c) apenas II e III estão corretas.
d) todas estão corretas.
e) nenhuma está correta.

11) (Fuvest-1994) O fator histórico responsável pela existência de uma maioria muçulmana no território da Bósnia-Herzegovina, encravado no coração da ex-Iuguslávia foi:
a) a conquista e dominação da Península Balcânica pelos turcos-otomanos durante a Época Moderna.
b) a fuga em massa, para aquele território, de eslavos muçulmanos para escapar da dominação russa depois da Primeira Guerra Mundial.
c) a expansão árabe, durante a Idade Média, que resultou na ocupação parcial das três Penínsulas da Europa Meridional: a Ibérica, a Itálica e a Balcânica.
d) a criação da atual República da Turquia, depois da Primeira Guerra Mundial, que obrigou os muçulmanos não-turcos a abandonarem o país.
e) a própria natureza da religião islâmica que, estimulando seus seguidores a intenso proselitismo, levou-os a ocupar quase todos os lugares onde o catolicismo não se estabelecera anteriormente.


12) (Gama Filho-1997) A Primeira Guerra Mundial marcou a crise da sociedade liberal, construída ao longo do século XIX, abalando o equilíbrio da ordem política internacional. Assinale a opção que apresenta corretamente uma conseqüência desse conflito.
(A) Supremacia político-econômica da Europa.
(B) Surgimento dos regimes nazifacistas.
(C) Declínio econômico dos Estados Unidos e Japão.
(D) Fortalecimento do capitalismo liberal.
(E) Consolidação da monarquia russa.

13) (Mack-1996) A respeito do envolvimento dos E.U.A. na Primeira Grande Guerra é INCORRETO afirmar que:
a) foi influenciado pela intenção germânica de atrair o México, prometendo-lhe ajuda na reconquista de territórios perdidos para os E.U.A.
b) os E.U.A. financiaram diretamente a indústria bélica franco-inglesa e enviaram um grande contingente de soldados ao fronte.
c) uma possível derrota da França e Inglaterra colocaria em risco os investimentos norte-americanos na Europa.
d) contrariando o Congresso, o presidente dos E.U.A. rompeu a neutralidade, declarando guerra às forças do Eixo.
e) a adesão dos E.U.A. desequilibrou as forças em luta, dando um novo alento à Entente.

14) (UFPR-1995) No final do século XIX e início do século XX, por detrás de uma aparente tranqüilidade do cenário político europeu, escondia-se um clima de instabilidade e tensão que acabaria por mergulhar a Europa na Primeira Grande Guerra.
Destaque e comente dois dos fatores que contribuíram para essa instabilidade.
15) (Vunesp-1996) "A ascensão da direita radical após a Primeira Guerra Mundial foi sem dúvida uma resposta ao perigo, na verdade à realidade, da revolução social e do poder operário em geral, e à Revolução de Outubro e ao leninismo em particular." (Eric Hobsbawm - ERA DOS EXTREMOS).
Identifique a "direita radical" que ascendia no período Entre-Guerras, opondo-se à expansão dos movimentos revolucionários.
a) Bolchevista.
b) Liberal.
c) Menchevista.
d) Nazi-fascista.
e) Anarco-sindicalista.

16) (Fuvest-1998) Qual a relação entre a Primeira Guerra Mundial e os acontecimentos políticos que ocorreram na Rússia entre fevereiro e outubro de 1917?

17) (Vunesp-2002) As raízes da 1ª Guerra Mundial encontram-se, em grande parte, na história do século XIX. Pode-se
citar como alguns dos fatores que deram origem ao conflito desencadeado em 1914
A) a concentração da industrialização na Inglaterra e o escasso crescimento econômico das nações do continente europeu.
B) a emergência de ideologias socialistas e revoluções operárias que desajustaram as relações entre os países capitalistas.
C) a derrota militar da França pela Prússia, no processo de unificação alemã, e a incorporação da
Alsácia e da Lorena à Alemanha.
D) o confronto secular entre a França e a Inglaterra e a crise da economia inglesa provocada pelo
bloqueio continental.
E) a política do “equilíbrio europeu”, praticada pelo Congresso de Viena, e o fortalecimento militar
da Rússia na Península Balcânica.

18) (Vunesp-2003) Sem a possibilidade que lhe foi dada de empregar homens de nível inferior, o Ariano nunca teria podido dar os primeiros passos na estrada que devia conduzi-lo à civilização; da mesma maneira que, sem a ajuda de certos animais que possuíam as qualidades necessárias, as quais soube domesticar, ele nunca se teria tornado senhor de uma técnica que lhe permite atualmente prescindir, pouco a pouco, da ajuda desses animais. O provérbio ‘o Mouro fez o que devia fazer, o Mouro pode ir-se embora’ tem, infelizmente, um significado por demais profundo.
(A. Hitler, Mein Kampf (Minha Luta).)
Este texto, escrito por Adolf Hitler, explica parte de suas teorias racistas que eram também a base do regime nazista.

a) Quais as principais idéias da ideologia racista de Hitler e dos nazistas?
b) Como se pode relacionar o racismo nazista com a “teoria do espaço vital”, ou seja, com o projeto de ampliação territorial e política?

19) (UNICAMP-2005) Leia os trechos abaixo e responda à questão:
Após a Primeira Guerra Mundial, a República de Weimar teve controle muito limitado sobre as forças militares epoliciais necessárias à manutenção da paz interna. No
final, a República caiu em conseqüência dessa limitação,
fragilidade explorada por organizações da classe média, as
quais achavam que o regime parlamentar-republicano as
discriminava e, assim, procuraram destruí-lo.
(Adaptado de Norbert Elias, Os alemães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
1997, p. 199 e 204).
A exigência da anulação da ‘paz imposta’ pelo Tratado de
Versalhes foi, ao lado do anti-semitismo, o ponto mais
importante na propaganda nazista durante a República de
Weimar.
(Adaptado de Peter Gay, A cultura de Weimar. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1978, p. 31 e 168).

a) O que foi a República de Weimar? Relacione-a à
ascensão do nazismo.
b) O que foi o Tratado de Versalhes e qual o significado da
expressão “paz imposta”?

20) (UNIFESP-2005) “Estamos no promontório dos séculos!
De que serve olhar para trás… Queremos glorificar a guerra
— a única cura para o mundo — o militarismo, o
patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas… e o
desprezo pelas mulheres. Queremos demolir os museus, as
bibliotecas, combater a moralidade, o feminismo e toda a
covardia oportunista e utilitária”. Essa citação, extraída do
Manifesto Futurista de 1909, expressa uma estética que
contribuiu ideologicamente para a
A) negação da idéia de progresso e, posteriormente, para a
reação conservadora.
B) Guerra Civil Espanhola e, posteriormente, para o
movimento vanguardista.
C) Revolução Russa de 1917 e, posteriormente, para a
Segunda Guerra Mundial.
D) Primeira Guerra Mundial e, posteriormente, para o
fascismo.
E) afirmação do surrealismo e, posteriormente, para a
polarização dos anos vinte.

21) (UNIFESP-2005) “Estamos no promontório dos séculos!
De que serve olhar para trás… Queremos glorificar a guerra
— a única cura para o mundo — o militarismo, o
patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas… e o
desprezo pelas mulheres. Queremos demolir os museus, as
bibliotecas, combater a moralidade, o feminismo e toda a
covardia oportunista e utilitária”. Essa citação, extraída do
Manifesto Futurista de 1909, expressa uma estética que
contribuiu ideologicamente para a
A) negação da idéia de progresso e, posteriormente, para a
reação conservadora.
B) Guerra Civil Espanhola e, posteriormente, para o
movimento vanguardista.
C) Revolução Russa de 1917 e, posteriormente, para a
Segunda Guerra Mundial.
D) Primeira Guerra Mundial e, posteriormente, para o
fascismo.
E) afirmação do surrealismo e, posteriormente, para a
polarização dos anos vinte.

22) (FUVEST-2006) A História Contemporânea, no
programa de História da FUVEST, contém um item que diz:
“A Europa em competição (1871-1914): imperialismo,
neocolonialismo e belle époque”. Indique

a) em que consistia essa competição e por que era
imperialista.
b) o significado da expressão belle époque.

23) (VUNESP-2006) Observe os mapas.


a) Comparando os mapas, aponte uma transformação
ocorrida com o território da Alemanha.
b) Ao final da I Guerra Mundial (1914-1918), as nações
vencedoras do conflito decidem-se pelo Tratado de
Versalhes.
Identifique duas imposições, além das territoriais, feitas à
Alemanha pelo tratado.

24) (UECE-2007) A Primeira Guerra Mundial foi uma das
mais sangrentas e dispendiosas guerras do mundo
contemporâneo. Sabe-se que não foram, apenas, dois tiros
de pistola, um único ato – o assassinato do arquiduque
Francisco Ferdinando e de sua mulher Sofia –, o que
assinalou o conflito. Inúmeros outros fatores contribuíram
para essa guerra.


Como fatores que contribuíram para a Primeira Guerra Mundial foram listados os seguintes:
I. Desde o século XIX, os povos dominados por outros países desenvolveram sentimentos nacionalistas. Alguns se agruparam em alianças militares e disputaram a posse das colônias e de outras terras.
II. A intensa rivalidade entre a Alemanha e a Áustria- Hungria, na disputa por mercados consumidores para a venda de seus produtos industriais e a aquisição de matérias-primas, acirrou-se, tomando proporções mundiais.
III. Uma combinação de interesses geopolíticos e uma dose de anarquia internacional resultaram na combinação de competições econômicas, chauvinismos nacionais e rivalidades imperialistas.
Entretanto, é correto afirmar que:
a) Apenas o I contribuiu.
b) Apenas o I e o III contribuíram.
c) Apenas o II e o III contribuíram.
d) Apenas o I e o II contribuíram.

25) (UEMG-2007) Observe a capa do livro do historiador inglês Eric Hobsbawm.


Em todas as alternativas abaixo há elementos que podem ser identificados nas afirmações a respeito dos dados dessa capa, EXCETO:
a) O século XX conheceu importantes transformações tecnológicas, de que são exemplos a televisão e os avanços espaciais.
b) A eclosão da Primeira Guerra Mundial e o fim da Era Soviética são os marcos, respectivamente, do início e do fim do breve século XX.
c) A quebra da Bolsa de Valores de Nova York trouxe ruína para os cafeicultores brasileiros e abriu uma crise sem precedentes na política do café-com-leite.
d) O movimento de desobediência civil encontrou em Gandhi um grande defensor e inseriu se no processo de descolonização da Índia.

26) (FUVEST-2009) Em três momentos importantes da história européia ó Revoluções de 1830-1848, Primeira Guerra Mundial de 1914-1918, e movimentos fascista e nazista das décadas de 1920-1930 ó nota-se a presença de uma força ideológica comum a todos esses acontecimentos.
Trata-se do
a) totalitarismo.
b) nacionalismo.
c) imperialismo.
d) conservadorismo.
e) socialismo.

27) (VUNESP-2009) A retirada da Laguna
Formação de um corpo de exército incumbido de atuar, pelo norte, no alto Paraguai - Distâncias e dificuldades de organização.
Para dar uma idéia aproximada dos lugares onde ocorreram, em 1867, os acontecimentos relatados a seguir, é necessário lembrar que a República do Paraguai, o Estado mais central da América do Sul, após invadir e atacar simultaneamente o Império do Brasil e a República Argentina em fins de 1864, encontrava-se, decorridos dois anos, reduzida a defender seu território, invadido ao sul pelas forças conjuntas das duas potências aliadas, às quais se unira um pequeno contingente de tropas fornecido pela República do Uruguai.
Do lado sul, o caudaloso Paraguai, um dos afluentes do rio da Prata, oferecia um acesso mais fácil até a fortaleza de Humaitá, que se transformara, graças à sua posição especial, na chave de todo o país, adquirindo, nesta guerra encarniçada, a importância de Sebastopol na campanha da Criméia.
Do lado da província brasileira de Mato Grosso, ao norte, as operações eram infinitamente mais difíceis, não apenas porque milhares de quilômetros a separam do litoral do Atlântico, onde se concentram praticamente todos os recursos do Império do Brasil, como também por causa das cheias do rio Paraguai, cuja porção setentrional, ao atravessar regiões planas e baixas, transborda anualmente e inunda grandes extensões de terra.O plano de ataque mais natural, portanto, consistia em subir o rio Paraguai, a partir da República Argentina, até o centro da República do Paraguai, e em descê-lo, pelo lado brasileiro, a partir da capital de Mato Grosso, Cuiabá, que os paraguaios não haviam ocupado.
Esta combinação de dois esforços simultâneos teria sem dúvida impedido a guerra de se arrastar por cinco anos consecutivos, mas sua realização era extraordinariamente difícil, em razão das enormes distâncias que teriam de ser percorridas: para se ter uma idéia, basta relancear os olhos para o mapa da América do Sul e para o interior em grande parte desabitado do Império do Brasil.
No momento em que começa esta narrativa, a atenção geral das potências aliadas estava, pois, voltada quase exclusivamente para o sul, onde se realizavam operações de guerra em torno de Curupaiti e Humaitá. O plano primitivo fora praticamente abandonado, ou, pelo menos, outra função não teria senão submeter às mais terríveis provações um pequeno corpo de exército quase
perdido nos vastos espaços desertos do Brasil.
Em 1865, no início da guerra que o presidente do Paraguai, sem outro motivo que a ambição pessoal, suscitara na López, América do Sul, mal amparado no vão pretexto de manter o equilíbrio internacional, o Brasil, obrigado a defender sua honra e seus direitos, dispôs-se resolutamente à luta. A fim de enfrentar o inimigo nos pontos onde fosse possível fazê-lo, ocorreu naturalmente a todos o projeto de invadir o Paraguai pelo norte; projetou-se uma expedição deste lado.
Infelizmente, este projeto de ação diversionária não foi realizado nas proporções que sua importância requeria, com o agravante de que os contingentes acessórios com os quais se contara para aumentar o corpo de exército expedicionário, durante a longa marcha através das províncias de São Paulo e de Minas Gerais, falharam em grande parte ou desapareceram devido a uma epidemia cruel de varíola, bem como às deserções que ela motivou. O avanço foi lento: causas variadas, e sobretudo a dificuldade de fornecimento de víveres, provocaram a demora.
Só em julho pôde a força expedicionária organizar-se em , no alto Paraná (a partida do Rio de Janeiro ocorrera em Uberaba abril); contava então com um efetivo de cerca de 3 mil homens, graças ao reforço de alguns batalhões que o coronel José Antônio da Fonseca Galvão havia trazido de Ouro Preto.
Não sendo esta força suficiente para tomar a ofensiva, o comandante-em-chefe, Manoel Pedro Drago, conduziu-a para a capital de Mato Grosso, onde esperava aumentá-la ainda mais. Com esse intuito, o corpo expedicionário avançou para o noroeste e atingiu as margens do rio Paranaíba, quando lhe chegaram então despachos ministeriais com a ordem expressa de marchar diretamente para o distrito de Miranda, ocupado pelo inimigo.
No ponto onde estávamos, esta ordem tinha como conseqüência necessária obrigar-nos a descer de volta até o rio Coxim e em seguida contornar a serra de Maracaju pela base ocidental, invadida anualmente pelas águas do caudaloso Paraguai. A expedição estava condenada a atravessar uma vasta região infectada pelas febres palustres.
A força chegou ao Coxim no dia 20 de dezembro, sob o co-mando do coronel Galvão, recém-nomeado comandante-em-chefe e promovido, pouco depois, ao posto de brigadeiro.
Destituído de qualquer valor estratégico, o acampamento de Coxim encontrava-se pelo menos a uma altitude que lhe garantia a salubridade. Contudo, quando a enchente tomou os arredores e o isolou, a tropa sofreu ali cruéis privações, inclusive fome.
Após longas hesitações, foi necessário, enfim, aventurarmonos pelos pântanos pestilentos situados ao pé da serra; a coluna ficou exposta inicialmente às febres, e uma das primeiras vítimas foi seu infeliz chefe, que expirou às margens do rio Negro; em seguida, arrastou-se depois penosamente até o povoado de Miranda.
Ali, uma epidemia climatérica de um novo tipo, a paralisia continuou a dizimar a tropa.reflexa,
Quase dois anos haviam decorrido desde nossa partida do Rio de Janeiro. Descrevêramos lentamente um imenso circuito de 2112 quilômetros; um terço de nossos homens perecera.
(VISCONDE DE TAUNAY (Alfredo d’Escragnolle-Taunay). A retirada da Laguna - Episódio da guerra do Paraguai. Tradução de Sergio Medeiros. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 35 a 41.)
Violências e guerras entre povos caracterizam a história da humanidade, assim como projetos e tentativas de evitá-las. No século XX, foram criados organismos internacionais com a finalidade de pacificar as relações entre nações e países: a Liga das Nações em 1919 e a Organização das Nações Unidas (ONU) em 1945. Apesar de suas declarações favoráveis à solução negociada dos conflitos, nem a Liga das Nações nem a ONU conseguiram impedir, completamente, a deflagração de guerras. Dê dois exemplos de conflitos ocorridos no século XX, que cada um desses organismos não conseguiu evitar.
Justifique a relativa fragilidade desses organismos internacionais.

28) (UFMG-1997) Exigimos para o povo alemão o tratado de paz de bandidagem que nos foi imposto em Versalhes, assim como o Plano Young que submeteu a Alemanha (...).i
(Programa do Partido Comunista Alemão, 1930.)
Na sua precipitação em suster a cólera dos alemães como uma caução da vitória, os aliados [em 1919] não se apercebiam de que perdiam a paz no preciso momento em que ganhavam a guerra.

(FERRO, Marc. História da Primeira Guerra Mundial.
Lisboa: Edições 70, 1992. p. 319.)

Sobre o Tratado de Versalhes, assinado entre os aliados e a
Alemanha, após o término da Primeira Guerra Mundial,
EXPLIQUE em que medida, ao término da Primeira Guerra
Mundial, os aliados "perdiam a paz no preciso momento
em que ganhavam a guerra."

29) (Fuvest-1999) "As lâmpadas estão se apagando na
Europa inteira. Não as veremos brilhar outra vez em nossa
existência."
Sobre essa frase, proferida por Edward Grey, secretário
das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, em agosto de
1914, pode-se afirmar que exprime:
a) a percepção de que a guerra, que estava começando
naquele momento e que iria envolver toda a Europa,
marcava o fim de uma cultura, de uma época, conhecida
como a Belle Époque;
b) a desilusão de quem sabe que a guerra, que começava
naquele momento, entre a Grã-Bretanha e a Alemanha,
iria sepultar toda uma política de esforços diplomáticos
visando a evitar o conflito;
c) a compreensão de quem, por ser muito velho, consegue
perceber que também aquela guerra, embora longa e
sangrenta, iria terminar um dia, permitindo que a Europa
voltasse a brilhar;
d) a ilusão de que, apesar de tudo, a guerra que estava
começando iria, por causa de seu caráter mortal e
generalizado, ser o último grande conflito armado a
envolver todos os países da Europa;
e) a convicção de que à guerra que acabava de começar, e
que iria envolver todo o continente europeu, haveria de
suceder uma outra, a Segunda Guerra Mundial, antes de a
paz definitiva ser alcançada.

30) (Fuvest-2000) Quais as relações entre a criação do
Estado do Panamá, a construção do Canal (1904-1914) e os
interesses dos Estados Unidos?
31) (UERJ-2006)

Há exatos sessenta anos terminava a Segunda Guerra
Mundial, fim de um período que, tendo se iniciado em
1914, com a Primeira Guerra Mundial, foi denominado, por
historiadores, como “a longa guerra de 30 anos”, que
marcou profundamente o século XX. No Brasil, o término d
o conflito foi um fator do processo de redemocratização,
com o fim do Estado Novo e a criação de partidos políticos,
como o Partido Trabalhista Brasileiro -PTB.
A) A relação estabelecida entre os dois conflitos mundiais
do século XX deve-se, dentre outros motivos, à
instabilidade da paz pós-1918. Indique dois fatores
geradores de instabilidade política no período entreguerras.
B) A redemocratização brasileira não significou o
abandono de estratégias políticas instituídas no Estado
Novo. Explique de que forma o PTB, nas décadas de 1940 e
1950, incorporou essas estratégias.

32) (ESPM-2007) O período entre guerras foi marcado por
uma série de insatisfações que estimularam
ressentimentos nacionalistas e rivalidades na Europa.
(Christian Lohbauer. História das Relações Internacionais)
No contexto do período entre guerras no século passado, o
Plano Dawes era:
a) Um acordo entre os países vitoriosos na Primeira Guerra
Mundial e a Áustria, referente ao pagamento de
indenizações.
b) Um acordo entre os países vitoriosos na Primeira Guerra
Mundial e a Turquia, referente a indenizações.
c) Um acordo em que 65 países se comprometiam a
renunciar à guerra e a apoiarem a Liga das Nações.
d) Um acordo entre os Estados Unidos e a Hungria
estabelecendo a perda por parte desta de vários de seus
territórios.
e) Um plano negociado por um comitê aliado com os
alemães, reescalonando o pagamento das reparações
devidas pela Alemanha aos vitoriosos da Primeira Guerra
Mundial


33) (UFRJ-2008)

A charge “Um cadáver”, de J. Carlos, foi publicada em 1918. Nela, a Germânia diz: “E agora, meu filho?... Quem paga essas contas?”(Cadáver: gíria da época para credor, cobrador).
Entre 1914 e 1918, o mundo esteve envolvido de forma direta ou indireta em sua Primeira Grande
Guerra. O quadro pós-conflito foi definido pelos países vencedores – Inglaterra, França e EUA – ,
tendo sido a Alemanha considerada a principal responsável pelo conflito.
Apresente duas determinações do Tratado de Versalhes (1919) que tiveram fortes repercussões para a economia alemã no pós- 1ª Guerra.

34) (FGV - SP-2010)

Fonte: Benoit, M. Histoire Cm. Paris: Hatier, 1985. p. 156
Observe a foto acima. Nela, que é de 1914, ano em que começou a Primeira Grande Guerra, em meio a flores e bandeiras, três potências (França, Rússia e Inglaterra) celebram sua aliança, além de homenagearem a Bélgica, pequeno país que havia sido invadido. Considerando a política internacional da época, responda às questões.
a) Como foi conhecida a união entre França, Rússia e Inglaterra; quais eram seus principais adversários; e como terminou a Primeira Grande Guerra?
b) França e Inglaterra eram rivais seculares. Explique as principais razões que motivaram essas duas nações a estabelecerem uma aliança no início do século XX.
c) Quais as principais explicações para o desempenho da Rússia na Primeira Grande Guerra e que mudanças ocorreram em território russo a partir dessa Guerra?

35) (UFBA-2001) Todos partiam alegremente para as trincheiras, imaginando que aquela seria uma guerra curta e vitoriosa. Um passeio. Soavam os hinos patrióticos, um coro unânime, exprimindo a força do sentimento nacional. A disposição era a de dar a vida pela pátria.
(REIS FILHO, p. 26)
Sobre a Primeira Guerra Mundial, a que o texto se refere, e outras crises que ocorreram no século XX, pode-se afirmar:
(01) Muitos dos fatores que contribuíram para deflagrar a Guerra de 1914 tiveram sua origem no século XIX, a exemplo do imperialismo e da corrida armamentista.
(02) O Pangermanismo e o Pan-Eslavismo expressavam sentimentos nacionais exacerbados e, através de propagandas de caráter ideológico, desenvolviam uma política voltada para o militarismo.
(04) O Tratado de Versalhes, que pôs fim à Primeira Guerra, representou o triunfo dos "14 Pontos" propostos pelo presidente Wilson, garantia, portanto, de uma paz duradoura.
(08) Os insucessos do Comunismo de Guerra, imposto na Rússia, após a Revolução de 1917, provocaram a adoção da Nova Política Econômica, que teve resultados positivos.
(16) A eclosão de movimentos de esquerda na Europa, após a Revolução de 1917, contribuiu para o apoio dado pelas classes proprietárias às manifestações de caráter fascista.
(32) A Crise de 1929 evidenciou o fracasso do planejamento econômico do governo norte-americano que, exercendo excessivo controle sobre a produção, provocou uma retração econômica no País.
(64) A "política de apaziguamento" sustentada pelas potências ocidentais, no período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial, contribuiu, decisivamente, para o expansionismo nazi-fascista.Gabarito


Gabario


1) Resposta: B
Tínhamos, no texto de Maurice Crouzet, a possibilidade de identificar os participantes da guerra: franceses, alemães, ingleses, italianos e norte-americanos. Isso nos leva à exclusão das alternativas a, c e e. Já no texto do The Times, há a caracterização da guerra de trincheiras, o que nos remete necessariamente à Primeira Guerra Mundial.
2)
Resposta: D
3)
Resposta: B
4)
Resposta: D
5) Primeira Grande Guerra Mundial.
Modificaram-se os equilíbrios entre as nações vitoriosas. A Inglaterra perdeu a hegemonia sobre a economia mundial, e os EUA, através de investimentos maciços na América Central, no Caribe e na América do Sul, transformaram essas áreas em economias dependentes. O mesmo ocorreu com relação à Europa, onde a economia americana, através do seu setor financeiro, tomou o lugar da Inglaterra.
6) Resposta: E
7) a) A Primeira Guerra Mundial teve entre suas principais causas as disputas imperialistas entre as grandes nações européias, principalmente pelo controle de territórios na Ásia e na África. Um exemplo dessas tensões foi a famosa Questão Marroquina, que acirrou as rivalidades entre França e Alemanha.
b) As derrotas militares do Império Russo diante da Alemanha durante a guerra aceleraram o processo de desagregação do regime do czar Nicolau II. A fome, o alistamento compulsório, o grande número de mortes e a corrupção generalizada ajudaram a precipitar o desfecho revolucionário de 1917.
8)
Resposta: B
9) Resposta: E
10) Resposta: E
11)
Resposta: A
12)
Resposta: D
13)
Resposta: A
14) As disputas territoriais na África e Ásia e as disputas de interesses nos Balcãs.
15)
Resposta: D
16) Com a decisão do czar Nicolau II de manter a Rússia na Primeira Guerra levou a popoulação do país a protestar contra este ato, pois, a Rússia encontrava-se em uma situação de miséria, este foi um dos motivos apontados pelos grupos de oposição para derrubar o governo e realizar a Revolução de 1917.
17)
Resposta: C
18) a) A ideologia racista alemã, à época do nazismo, baseava-se na crença em um verdadeira hierarquia racial: no topo estariam os alemães, de raça “ariana”, considerados os Übermensch (“super-homens”); na base, o povo judaico, cuja única função possível seria a escravidão.
A ideologia nazista pregava ainda a necessidade de purificação racial o que levou a uma política de eugenia, que incluía: proibição de casamentos entre raças, assassinato de crianças deficientes e extermínio puro e simples de grupos considerados indesejados ou “impuros”.
b) Uma vez que a raça “ariana” era considerada superior e destinada a ser soberana no planeta, fazia-se necessária a ocupação de um espaço territorial adequado a essa grandeza. Tal espaço (o Lebensraum, “espaço vital”) deveria incluir não apenas fronteiras ampliadas para a Alemanha na Europa Central mas também no futuro do “Reich de mil anos”, mas também os territórios da Europa do Leste, principalmente a Rússia. Observa-se que o discurso racista justificava a adoção de uma política expansionista e militarista por parte do Estado Alemão.
19) a) A República de Weimar foi o período democrático liberal vigente na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial. Caracterizado por grande conturbação econômica e política, possibilitou a ascensão dos radicalismos de esquerda (comunismo) e de direita (nazismo). Nesse contexto, o Partido Nazista, com sua proposta de reerguimento nacional, acabou se popularizando até obter a vitória eleitoral em 1932.

b) Foi um tratado de paz assinado ao final da Primeira Guerra Mundial, no qual as nações vencedoras impuseram à Alemanha condições por ela consideradas altamente desvantajosas, como pagamento de altas indenizações, restrições bélicas e perda de territórios.
20)
Resposta: D
21) Alternativa: D
22) a) A competição entre os países europeus foi uma decorrência das necessidades expansionistas criadas pela Revolução Industrial. Assim, a busca de mercados para os seus produtos e capitais provocou uma nova forma de dominação, na Ásia e na África, que deu origem ao imperialismo.
b) A expressão belle époque designa um período anterior à Primeira Guerra Mundial em que a vida urbana passou a refletir os avanços produzidos pela industrialização. Dessa maneira, paralelamente ao enriquecimento da alta burguesia e ao aumento da classe média, houve a eletrificação das cidades e a implantação de projetos urbanísticos, criando uma sensação de progresso e prosperidade que se manifestou também na cultura.
23) a) Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha perdeu não apenas as províncias da Alsácia e Lorena (que voltaram a fazer parte da França), mas principalmente territórios a Leste (que passaram a fazer parte da Polônia).
b) Além da perda de territórios, o Tratado de Versalhes impôs à Alemanha o desarmamento, a perda de colônias na Ásia e na África, o pagamento de indenização aos países vencedores, além de uma cláusula que estabelecia para o país a culpa pela guerra.
24) Alternativa: B
25) Alternativa: C
26) Alternativa: B
27) São diversos os conflitos que a Liga das Nações não conseguia evitar, podendo o candidato citar:
- Guerra Civil Espanhola (1936-1939);
- invasão italiana da Etiópia (1935);
- conflito Sino-Japonês (1937-1945);
- invasão da Polônia (1939), iniciando a Segunda Guerra Mundial e marcando o fim efetivo da Liga das Nações.
Quanto à ONU, também foi incapaz de evitar grande número de conflitos, como:
- Guerra da Coréia (1950-1953);
- Guerra do Vietnã (1964-1975);
- conflito Árabe-Israelense;
- massacre de Ruanda (1994).
A fragilidade desses organismos decorre da assimetria de forças entre seus membros, da falta de meios adequados (isto é, tropas) para implementar suas políticas e do fato de sua legitimidade ser questionável. No contexto em questão as grandes potências jamais viram nesses organismos obstáculos para implementar políticas agressivas.
28) Mesmo vencendo a Primeira Guerra os aliados acabaram instigando no povo alemã que foi derrotado um revanchismo e um espírito nacionalista contra todos aqueles que os humilharam; levando ao surgimento de doutrinas totalitárias, como por exemplo, o nazismo.
29)
Resposta: A
30) O governo do presidente Theodore Roosevelt caracterizou-se pela política imperialista norte-americana na América Latina, conhecida como “Política do Grande Porrete”, tratava-se de forçar esta região aos interesses econômicos e estratégicos dos EUA, que se mostravam prontos a intervir militarmente caso fossem contrariados. Em 1903, os norte-americanos incitaram o processo de independência do Panamá, antiga província colombiana, pois tinham interesse em assumir a construção de um canal que ligaria os oceanos Atlântico e Pacífico, para dele se apoderarem. A construção do Canal, cuja área, a princípio, era domínio perpétuo dos EUA, representou a consolidação de seu controle marítimo na região do Caribe a partir de 1914, quando se concluiu a obra.
31) a) Dois dentre os fatores:
ineficácia dos instrumentos políticos do liberalismo
incapacidade político-econômica da Liga das Nações
ressurgimento de movimentos nacionalistas e xenófobos
isolamento assumido pelos EUA nas relações internacionais
crescimento de partidos políticos defensores de soluções extremistas
insatisfações e ressentimentos provocados pelos Tratados de Paris
manutenção das disputas imperialistas entre as nações capitalistas centrais
temor das potências capitalistas européias em relação à expansão do bolchevismo na Europa
b) O PTB, partido criado por Getúlio Vargas, congregou grande parte das lideranças que haviam sido instituídas a partir da política sindical oficial, montada durante o Estado Novo e sob influência de seu Ministério do Trabalho.
32) Alternativa: E

33) O candidato poderá apresentar duas das seguintes determinações do Tratado de Versalhes (1919):
- imposição das chamadas indenizações punitivas tais como: pagamento de 132 bilhões de marcos-ouro em um prazo de trinta anos; confisco de todos os investimentos e bens nacionais ou privados alemães existentes no exterior; entrega anual de 40 milhões de toneladas de carvão aos aliados europeus por um período de dez anos;
- perdas territoriais que implicavam em significativos prejuízos econômicos tais como: restituição das ricas regiões, em minério, da Alsácia e da Lorena à França; entrega da bacia carbonífera do Sarre para a França durante quinze anos; divisão do império colonial alemão entre as potências vencedoras, principalmente França e Inglaterra.
34) a) A união entre França, Rússia e Inglaterra ficou conhecida como Tríplice Entente. Seus principais adversários encontravam-se na Tríplice Aliança, originalmente formada por Alemanha, Áustria-Hungria e Itália (embora este país tenha rejeitado a Aliança no início da guerra). A Primeira Guerra Mundial terminou com a vitória do bloco dos Aliados, ou seja, os países que originalmente formavam a Entente e novos beligerantes (como os Estados Unidos), que depois se uniram a eles.
b) As razões ligam-se ao crescimento econômico e militar alemão, que inquietava as ambições imperialistas da França (particularmente a partir da Questão do Marrocos) e, sobretudo, da Inglaterra, até então potência naval hegemônica. Além disso, a Guerra Franco-Prussiana de 1870-1871 havia desencadeado o revanchismo francês, devido à anexação das províncias da Alsácia e Lorena.
c) O fraco desempenho militar da Rússia na Primeira Guerra Mundial foi fruto da fragilidade de sua estrutura econômica e industrial, incapaz de sustentar uma guerra tecnológica. Além disso, as revoluções de 1917 colaboraram para enfraquecer ainda mais o país. Ao assinar a “paz em separado” de Brest-Litovski, ainda em 1917, a Rússia perdeu diversos territórios na sua fronteira ocidental.
35) Resposta: 01+16+64 = 81







Democracia nem sempre é a voz do povo!

Recentemente a mídia e os movimentos dos direitos humanos tem travado uma luta para derrubar o pastor Marco Feliciano da presidência da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.Este blog vai fazer sua parte.Observaremos a imagem a seguir:


fonte da imagem: http://oglobo.globo.com/pais/marco-feliciano-diz-que-direitos-das-mulheres-atingem-familia-7889259


Este homem representa mesmo a sociedade na defesa dos seus direitos humanos? Assim posso considerar que Hitler também defendia a sociedade alemã nos seus direitos humanos.

texto: Fábio Callou

quarta-feira, 20 de março de 2013

O que eu sei sobre a África ?




Texto de Adriana Paris*


Confesso e assumo que sempre tive um certo desapego por assuntos referentes à África, um continente além mar e que foi tão importante para compôr a própria brasilidade da qual sou parte integrante em termos de composição, número, e descendência, segundo estatísticas do IBGE.
Tal desprezo certamente deva-se ao fato de a África sempre ter sido palco de fome, miséria, exploração, doenças e berço da escravidão que sempre conheci através dos livros didáticos dos antigos cursos de primeiro e segundo grau, apenas como “a mão de obra” trazida pelo português para trabalhar na então recente descoberta Terra Brasilis.
Todavia, pensando bem, foram sim os negros africanos que fizeram o Brasil florescer, produzindo nas lavouras de cana-de-açúcar, nos primeiros assentamentos e criações de vilas e cidades, trazendo consigo, além da saudade de sua terra natal, a força para trabalhar e fazer este país caminhar para um dia tornar-se nação, além de grande parte da cultura, religião, alimentação, costumes, musicalidade, dança e arte em geral.
Pois bem, ainda não sei praticamente nada sobre a África, vez que quando me deparei com oito volumes sobre a matéria geral deste continente, resolvi esperar mais um pouco para iniciar a fundo o estudo, mas pelo menos percebi verdadeiramente que o estigma que há tempos eu vislumbrei como o que a África tinha de marcante, na verdade é ainda uma ferida a ser examinada com maior empenho, antes de conclusões precipitadas.
Com base em tudo o que esplanei supra, paro agora para pensar sobre o Dia da Consciência Negra que desde 2003 é considerado o dia 20 de novembro (data de morte do líder negro Zumbi dos Palmares, morto em 1.695) como feriado em pouco mais de 300 municípios, já que a lei não é tida como Feriado Nacional e sim uma decisão legal de cada município que integra o país e, note-se, que segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil tem atualmente 5.564 municípios.
Ou seja, a África ainda será um verdadeiro enigma pra milhares de estudantes e até profissionais da área da educação, se não procurarem por conta própria um debruçar maior sobre livros de história deste continente, pois, embora a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro- Brasileira", e dá outras providências, com sua redação alterada pela Lei 10.639/03, ainda não desmitificou a matéria na maior parcela da população, sem contar que em apenas pouco mais de 300 municípios esta data mereça atenção.
Fazendo assim parecer que apenas em menos de 6% do território nacional a Consciência Negra tenha verdadeira importância.

Advogada e estudante do 4º semestre do Curso de Licenciatura em História da UNIBAN/ANHANGUERA de Campo Limpo.

Todos os Livros devem ser transformados em filme ?

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Os assassinos estão livres -.... NÓS NÃO ESTAMOS !





Victor Martins*


Certa vez, um aluno manifestou interesse em estudar a história da máfia no Brasil, e pediu uma pequena orientação... Falei, "ótimo, você pode começar pelos partidos políticos".
Indagou-me, perguntando a relação entre essas instituições e a máfia. Em resposta, "os partidos políticos no Brasil são as máfias propriamente ditas". Diferente dos criminosos comuns, os criminosos de "colarinho branco" não vivem às margens da sociedade (muito pelo contrário) e tampouco são combatidos pelo poder, é o mesmo estilo de vida de um membro das famílias mafiosas.

Desde o Estado patrimonialista enunciado por Sérgio Buarque de Holanda em "Raízes do Brasil" (1936), um clássico da nossa historiografia, e teorizado por Max Weber em "A política como vocação" (1919-20), sabemos que maus políticos apropriam-se da máquina pública em prol de seus interesses particulares e fazem-no por meio de uma representatividade política, ou seja, via partidos políticos.

A exemplo do mafioso, o mau político empreende uma busca ensandecida pelo poder. A expropriação da verba pública, embarga serviços públicos, congestiona vias, ceifa vidas e torna um inferno a (sobre)vida das pessoas. O mafioso é invisível pela discrição, como diria um provérbio siciliano "Aquele que é cego, surdo e mudo viverá cem anos em paz", já o político é "invisível" pelo Estado que lhe dá guarida, que lhe dá poder de definir o valor do próprio dividendo e até criar um 14º e 15º salário.

Na Itália, por exemplo, o berço da máfia, as organizações criminosas sicilianas existem desde fins do século XIX. Considerando que a Unificação italiana foi nesse período (1861), as instituições estão intimamente "coladas" ao projeto de país, vinculados por uma espécie de cordão umbilical. Alguém discordaria de que Belusconni é um mafioso travestido de político?

Enfim, quanto aos nossos políticos, basta olhar para a cultura política de Brasília para acreditar numa "mafialização" como política de Estado, na qual os "capo dei capi" (chefe dos chefes) são eleitos constitucionalmente. Grande parte das transações fincanceiras efetuadas pelo Estado - que seja a licitação para definir as empreiteiras que promoverão as obras dos estádios para a Copa 2014, ou a simples escolha dos livros para as escolas públicas, nos termos do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) -, já vem embutido a quantia que um "atravessador" no processo de licitação possa vir a ganhar, caso a empresa venha a ser laureada...

Interessante que o termo é proveniente do adjetivo siciliano "mafihusu", de matriz etimológica árabe (mahyas) que significa "alarde agressivo, jactância". Face a isto, existe agressão mais perversa do as que são praticadas pelos políticos brasileiros, tanto hoje quanto no passado? Monarquia, República Velha, Estado Novo varguista, Ditadura e Democracia... Independente da forma de governo, o povo sempre à revelia do que é discutido no Congresso. Para o mafioso, as informações nas mãos do povo é vista com receio. Para o político, a consciência do povo é a sua derrocada. Mafiosos e maus políticos, faces de uma mesma moeda, não se opõem porque se completam.

Enquanto o Estado for uma "máquina" para multiplicar bandidos, nada mais restará à população a não ser o destino fatalista de viver atrás das grandes, condenadas à prisão perpétua. Como diria Renato Russo, "os assassinos estão livres, nós não estamos".
Vamos sair!


* pesquisador de Cinema, História e Relações Internacionais